sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

43 - Abismo Negro


O Amor Imaginário
Tornou-se pesadelo diário
O negro do manto
Tornou-se negro desencanto

Não há poema
Não há fotografia
Não há esquema
Que faça voltar
A outrora harmonia

A face endurecida
O coração frio
Animal ferido, acuado
Afiados espinhos
Jamais derrotado

Abstrato pesado
Abismo infinito
Perdão sem espaço
Ser vazio
Caixão de aço

Solidão requerida
Vida que resvala
Independência defendida
Estupidez que avassala
Incompreensão que soterra...

Morte desejada
Anseia a treva
A treva
Mais nada.



2 comentários:

Giane disse...

Me apaixonei por uma imagem.
E tarde percebi que não passava de uma ilusão construída com as areias da praia do meu coração.
Soprou o vento da realidade.
Banhou as águas da sensatez.
E o castelinho, assim como a fotografia, se desfez...

Luciana De La Vega disse...

Pode não parecer. Mas quela foi minha primeira e única tequila. uauhahuauha

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